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A fragmentação anula a autenticidade

Atualizado: 26 de nov. de 2024




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Seres autêntico é das melhores formas de recuperares energia vital, energia de vida.


Ao seres genuíno e verdadeiro contigo próprio é normal que o sejas também com os outros. Todos nós nascemos com capacidade e características únicas, intransmissíveis. Só nós conseguimos ser nós próprios da melhor forma possível, não há ninguém que seja igual a ti, mesmo que tente com tudo o que tem.


Cada um de nós é uma expressão única da Consciência, da Fonte criadora. Quando és verdadeiro contigo mesma(o) estás a honrar quem és realmente. Quando trabalhas o amor-próprio, que é uma das grandes intenções deste livro, estás a trabalhar na tua autenticidade.

No decorrer da nossa socialização, do nosso processo de crescimento enquanto indivíduos inseridos numa sociedade, nós queremos pertencer a um grupo. Somos programados celularmente para isso, desde nascença. Para sobreviver precisamos de ser incluídos num grupo, numa família. É uma questão de sobrevivência. Sem os outros não sobrevivemos, é normal, somos seres sociais.


Precisamos uns dos outros para viver e para estar bem e isso está certo, é suposto ser assim, está tudo bem.


No entanto, durante esse processo vamos rejeitando partes nossas, partes da nossa personalidade que pensamos ou sentimos que os outros não gostam, e como não queremos ser rejeitados do grupo, vamos rejeitar partes nossas para não terem de ser os outros a rejeitar, isto tudo acontece inconscientemente.


Estas partes vão para a nossa sombra psicológica, para o nosso subconsciente, é o fenómeno da fragmentação da nossa personalidade. Precisamos de resgatá-las, fazendo com que sejam integradas novamente no nosso sistema psicológico.

Ao longo do tempo desde a infância até à fase adulta, as nossas mentes foram sendo condicionadas pela sociedade e por nós próprios também através dos nossos auto-julgamentos e auto-críticas para sermos aceites.


O grande problema desta auto-crítica inconsciente, é que nos faz afastar de nós próprios, da nossa essência, de quem realmente somos. Muitas vezes é um "jogo" inglório que se passa internamente, dentro da nossa psique.


Dentro da nossa sombra temos a vergonha e os medos, que são os nossos grandes inimigos pessoais. Temos muitos condicionalismos e nem temos consciência da sua existência, porque o subconsciente é 95% da nossa mente e só 5% é a mente consciente.

A existência desta sombra dentro de nós faz com que seja difícil ser autêntico. Inconscientemente temos aquele medo de sermos rejeitados e ficarmos vulneráveis, caso mostremos ao nosso grupo ou sociedade partes nossas que julgamos como negativas ou frágeis, e isto é muito forte em nós e muito primitivo no sentido genético.


A vergonha e o medo são realmente os principais inimigos do ser humano porque bloqueiam a auto-consciência e o amor-próprio que são essenciais para viver uma boa vida com propósito e significado.

A boa notícia é que estamos sempre a tempo de sermos aceites por nós próprios e assim desenvolver o amor-próprio, e não nos preocuparmos tanto com o que os outros pensam, pois quem realmente gosta de nós e merece o nosso amor, vai gostar ainda mais de nós se formos genuínos e verdadeiros connosco próprios.


É preciso algum trabalho interno e muita confiança e segurança, para um adulto se sentir completamente bem a mostrar a sua autenticidade perante os outros e a sociedade, pois os condicionalismos da sua socialização normalmente são grandes.


Eu como pai que sou, duma Luzinha de 7 anos e tu como mãe ou pai que também podes ser, temos o papel de condicionar as nossas crianças o mínimo possível, para que a sua personalidade e essência sejam reveladas nas suas vidas, de uma forma o mais intacta possível. Não precisamos de as formatar mas sim deixar que elas se revelem como são, através do desenrolar natural da vida. Isto seria o ideal, mas eu sei que é difícil, nós gostamos de controlar tudo, até percebermos que não controlamos quase nada.

As crianças pequenas têm o amor-próprio intacto.


Elas olham para o espelho e sorriem para si próprias, eles gostam de ser quem são. Naturalmente têm uma energia vital enorme, porque ainda não estão condicionadas mentalmente nem emocionalmente por ideias, conceitos e formas de ser que não são as originais.


Uma criança pequena tem muita energia porque dá-se a permissão de ser ela própria, é autêntica, e esta característica é essencial para viver com energia e para expressá-la da melhor forma. As crianças expressam as suas necessidades e os seus limites no momento em que os sentem ou logo que podem e a maioria de nós adultos tendemos muitas vezes a abafar, negar, julgar ou rejeitar as próprias necessidades.


A forma de ser que não é autêntica, ou seja, viver uma vida que não é aquela que nos faz sentir bem, viver uma coisa que nós não somos, requer um dispêndio de energia muito grande.


Podemos e devemos procurar e viver a nossa originalidade, a nossa essência, a nossa criatividade, a nossa autenticidade.


Sermos quem realmente gostamos de ser, sem nos preocuparmos com ideias e conceitos limitadores e julgamentos, sejam vindos de dentro ou de fora de nós.


O ser humano precisa de energia vital para viver o seu propósito, seja ele qual for. Este tema da autenticidade é um tema muito importante no que respeita à nossa energia. Não podemos estar a gastar uma quantidade enorme de energia a tentar ser quem não somos. Quero por isso, deixar-te estas perguntas ou este alerta:


— Onde e como é que na tua vida não estás a ser tu mesma(o)?

— Em que situações ou circunstâncias sentes que perdes muita energia, desempenhando um papel que não é o teu? Evita isso!

— Em que situações ou circunstâncias sentes que estás a viver a tua essência, autenticidade e originalidade? Lembra-te que o caminho é por aí.


Podes refletir nestas perguntas, pois as respostas podem-te ajudar muito a recuperar a tua energia vital e o sentido da tua vida.

 
 
 

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