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As 3 emoções mais limitantes

As emoções negativas podem ter o poder de nos "matar" psicologicamente e eventualmente a nossa parte física somatiza e podemos ficar doentes ou até morrer (em casos extremos).


A culpa, a raiva e o medo são as 3 energias emocionais que mais nos bloqueiam e limitam a nossa vida.


Estas 3 nascem dum julgamento de uma acção ou pensamento que tivemos sobre determinado assunto ou situação que vivemos.


Normalmente chamamos de emoções negativas porque nos fazem sentir mal. No entanto elas têm uma função e uma mensagem importante que tem a ver com o nosso estado interno. Vamos explorar isto e vamos ver quais as soluções para lidar e libertar estas 3 emoções.


Antes de avançar mais vamos olhar para a palavra culpa como "responsabilidade". A diferença entre as duas estão na carga negativa que colocamos à palavra "culpa" mas se retirarmos essa carga, a palavra "culpa" e "responsabilidade" são sinónimos.


A culpa serve para nos referirmos a algo de negativo que foi feito, ou não feito, no passado.

Sentimos culpa quando nos lembramos de algo que, segundo o nosso julgamento, foi mal feito.


A culpa tal como o medo é muitas vezes uma energia usada para controlar ou motivar pela negativa (manipular) as pessoas a fazer algo. Basta responsabilizar alguém pelo sentir das nossas próprias emoções para se conseguir fazer essa manipulação.


Muitas vezes depois de sentirmos culpa, sentimos medo, porque acreditamos que vamos ser punidos no futuro pelas acções que tivemos no passado. Acreditamos que essa punição serve para equilibrar uma balança interna de justiça ou equilíbrio. Essa punição pode vir da Vida, de terceiros ou de nós mesmos, através da auto-punição, que normalmente é inconsciente.


A raiva pode derivar do medo. Medo de sermos punidos, medo que as nossas necessidades não sejam atendidas, ou medo que os nossos limites sejam ultrapassados. A raiva normalmente vem logo a seguir ao medo, mesmo que este seja inconsciente.


A raiva vem nos dizer que algo ou alguém (ou nós mesmos) ultrapassou os nossos limites e é preciso voltar a ficar dentro desses limites, dentro dum equilíbrio interno que sentimos quando temos as nossas necessidades preenchidas. Esses limites são definidos pelo medo.


O medo é a fronteira entre o conhecido e o desconhecido. Não que tenhamos medo do desconhecido em si, mas sim do que de pior pode acontecer se ultrapassarmos esses limites. Se soubéssemos que depois de ultrapassarmos os nossos limites nos iriamos sentir bem, não teríamos medo de entrar no desconhecido. Quando sentimos medo quer dizer que estamos próximos de um dos nossos limites ou então que já o passámos.


O medo é por isso um indicador dos limites e a raiva é aquela energia que nos ajuda a repor o equilíbrio interno que sentimos que foi abalado depois de ultrapassarmos o limite que o medo definiu.


Existe uma culpa primordial que sentimos inconscientemente que é termo-nos separado de nós próprios, da nossa essência, algures na nossa existência. Esta é a grande culpa inconsciente e também corresponde ao medo primordial. Medo porque acreditamos que esta separação é real e temos medo das consequências desta separação, porque não sentimos aquela união amorosa que já sentimos algures na nossa existência.


Então existe um ciclo vicioso "infernal" que é preciso termos consciência do seu funcionamento e das formas de sair dele.


Acreditamos que, se algo de errado foi feito, terá de haver algum tipo de acção no presente ou no futuro para repor o que ficou mal feito. Logo a seguir ao medo vem a raiva que muitas vezes substitui o medo sentido.


Quando sentimos raiva vem de seguida um auto-julgamento que nos diz que a raiva é negativa e que não devemos sentir raiva, porque nos faz sentir mal e se a expressarmos vai haver consequências negativas. Sabemos que a raiva é uma energia que nos pode tirar a plena consciência das nossas acções e isso pode ser perigoso para nós e para os outros.


Então forma-se este ciclo extremamente limitante e negativo no sentido de nos fazer sentir mal: julgamento, culpa, medo, raiva, e novamente o julgamento e assim perpetua-se o ciclo. Mas não paramos aqui, as consequências continuam, pois ninguém quer viver dentro deste ciclo. Então o ego, como tem tanta dificuldade em lidar com estas 3 energias limitantes, teve de arranjar forma de se retirar deste ciclo.

 
 
 

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